Quem é o profissional do futuro e como fazer para se preparar? 

Já diz o velho bordão: “o futuro já começou” e ele vem acontecendo cada vez mais rápido. O progresso tecnológico vem eliminando barreiras do passado e as mudanças não param de acontecer em todos os setores. É como se os últimos 30 anos tivessem sido comprimidos em 3.  

Não só as organizações precisam se adaptar, mas também os indivíduos e profissionais.  

Quando falamos da preparação para o mercado, cada vez mais, as novas tecnologias contribuem para a criação de profissões que não existiam no passado. Com elas, vêm as novas habilidades e competências que os profissionais precisam desenvolver. 

Quais as habilidades do profissional do futuro? 

Um dos principais caminhos observados é que o profissional do futuro está deixando de exercer funções repetitivas, que estão sendo assumidas por robôs e programas de computador. Desta forma, ter um perfil analítico fará com que as pessoas exerçam tarefas que a tecnologia não possam fazer. 

O pensamento crítico, a criatividade e a persuasão também são habilidades importantes para o profissional do futuro, que poderá utilizar a tecnologia como aliada para melhorar seu desenvolvimento.

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Neste ano, o Banco Mundial listou 10 habilidades que o profissional do futuro (ou seria do presente?) deve ter para o sucesso profissional.  

Resolução de Problemas Complexos

Apesar de não ser uma habilidade que já nasce com o profissional, ser um “resolvedor de problemas” é algo possível de se aprimorar com o passar dos anos. A habilidade, que se resume na capacidade de solucionar problemas indefinidos e novos em ambientes reais, vai ser construída a partir de uma base sólida de pensamento crítico (que é a segunda habilidade). 

Sendo assim, o profissional do futuro terá de contar com uma elasticidade mental para resolver problemas que jamais viu antes, e que podem se tornar ainda mais complexos. Em muito breve, os “solucionadores de problemas difíceis” serão os profissionais mais requisitados pelas empresas. 

Diante de um mundo veloz e volátil, o cenário corporativo irá buscar profissionais que tenham habilidades intrínsecas aos seres humanos, habilidades essas que os distinguem e qualificam perante as máquinas que deverão saber instruir e programar, habilidades que serão reconhecidas pelos profissionais que irão liderar. 

Pensamento Crítico 

Ser um profissional crítico será uma habilidade muito valiosa nos próximos anos. Os pensadores críticos serão muito bem-vindos a qualquer equipe de trabalho. 

Isso porque o pensamento crítico envolve raciocínio e lógica. O profissional do futuro deverá ser capaz de usar tanto a lógica quanto o raciocínio para questionar determinados problemas, identificar os “prós” e “contras”, ponderá-los e considerar as diferentes soluções para os obstáculos. 

Criatividade 

O profissional criativo tem a capacidade de conectar informações aparentemente diferentes e, a partir dessa conexão, construir ideias inovadoras para apresentar algo “novo”. As novas tecnologias e os novos produtos exigem dos profissionais uma significativa dose de criatividade para que possam assimilar, usufruir e tirar vantagem de todas essas mudanças. 

É importante deixar claro que, mesmo com toda a evolução da robótica, as máquinas ainda não têm a capacidade criativa do ser humano. Portanto, se a criatividade já é considerada uma ferramenta essencial no mercado de trabalho hoje, nos próximos anos ela será uma habilidade imprescindível nas organizações. 

Gestão de Pessoas 

Embora haja muito avanço em áreas como automação do trabalho e inteligência artificial, os funcionários continuam a ser recursos valiosos para as corporações. Porém, como qualquer ser humano, eles têm dias complicados, ficam doentes, cansados, desmotivados e distraídos. Por isso, a importância da gestão de pessoas. 

Saber gerenciar pessoas é o mesmo que saber maximizar a produtividade, motivar as equipes e responder às necessidades dos funcionários para que se sintam acolhidos, tenham suas necessidades atendidas e possam igualmente corresponder às demandas de criatividade e produtividade da empresa. Vale destacar ainda que a gestão de pessoas é uma ferramenta de extrema relevância, que se conecta diretamente com a inteligência emocional

Coordenação com os outros 

É muito importante que haja conexão e colaboração entre os profissionais no ambiente de trabalho e, nesse ponto, as máquinas ainda não se comparam aos seres humanos. Assim, ao mesmo tempo em que investem em máquinas e serviços automatizados, as empresas têm privilegiado a contratação de profissionais que apresentem fortes habilidades interpessoais, colaboradores que saibam manter um bom relacionamento com os colegas e que saibam coordenar diferentes temperamentos, ideias e talentos em torno de um ideal ou meta comum. 

A coordenação com os outros é uma habilidade social muito relevante, que envolve saber trabalhar com pessoas de personalidades distintas, saber se comunicar e, acima de qualquer coisa, saber lidar com as diferenças encontradas em cada uma delas, respeitando-as e identificando traços e habilidades importantes para o desenvolvimento da própria empresa. 

Inteligência Emocional 

Essa é uma habilidade que envolve o reconhecimento e a avaliação das emoções de outras pessoas, o estabelecimento de empatia com esses sentimentos e, claro, a produção de resultados desejados. 

Além disso, a inteligência emocional compreende a identificação dos nossos próprios sentimentos, para que consigamos gerir as emoções dentro de nós. Trata-se de uma habilidade social extremamente importante para líderes e gestores e que será muito necessária e exigida em todas as empresas do futuro. 

Vivemos em um mundo que sempre enfrentou mudanças, mas que hoje se depara com o desafio da celeridade e da fluidez, pois a tecnologia promoveu alterações exponenciais no ritmo das mudanças. .E isso demanda de nós, seres humanos, uma incrível e constante capacidade de adaptação. 

O desenvolvimento dessas competências nos jovens deve ser uma grande prioridade nas escolas, afinal, além de ser uma característica que diferencia a humanidade das máquinas, pode ser uma grande vantagem na conquista de maiores e melhores resultados em termos de liderança. 

Julgamento e Tomada de decisão

Levando em consideração a imensa quantidade de dados que as empresas estão reunindo nos dias atuais, é cada vez maior a necessidade de profissionais capazes de fazer a leitura e interpretação dessas informações e também de tomar decisões cruciais. 

Logo, julgamento e tomada de decisões será uma habilidade cada vez mais exigida no mercado de trabalho. Ou seja, os profissionais terão de examinar números, encontrar insights nos dados analisados e utilizar o Big Data para tomar as melhores decisões estratégicas. 

Orientação para o serviço 

A inclinação para ajudar os outros é outra habilidade muito requisitada no mercado. Além disso, empresas de serviços financeiros, de alimentos e de tecnologia da informação têm sido cada vez mais confrontadas com as novas preocupações dos clientes. As dúvidas sobre privacidade e segurança alimentar, por exemplo, são muito frequentes e, caso não sejam respondidas de maneira adequada pelas empresas, conduzem à perda de prestígio e de clientes. 

Como as mudanças de valores têm acontecido muito rapidamente, saber orientar os consumidores corretamente será uma habilidade fundamental. Mais do que saber orientar, o profissional deverá conhecer bem o seu público para adaptar os produtos e serviços oferecidos à realidade dele. 

Negociação 

Com toda a automação do trabalho e ascensão das máquinas no mercado que temos presenciado ultimamente, as habilidades sociais se tornarão mais importantes do que nunca. 

Até mesmo profissionais com cargos técnicos terão que demonstrar maior empenho em suas habilidades interpessoais. Sendo assim, a capacidade de fazer negociações com clientes, colegas, gestores e equipe estará no topo da lista de habilidades desejáveis. 

Flexibilidade Cognitiva

A flexibilidade cognitiva diz respeito à capacidade de ampliar os modos de pensar, imaginando caminhos distintos para solucionar os problemas que surgem no cotidiano. Uma habilidade, portanto, que compreende a expansão dos interesses tanto pessoais quanto profissionais, o relacionamento com pessoas que desafiam suas visões de mundo e a fuga da zona de conforto. 

Quanto mais flexível for o indivíduo, mais ele conseguirá enxergar novos padrões e criar associações únicas entre ideias. É exatamente esse tipo de habilidade que as empresas do futuro aguardarão dos profissionais. 

Fonte: Escola de InteligênciaNações Unidas